quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Penso, logo existo.

Você já iniciou uma tarefa e no meio dela acabou esquecendo o que iria fazer ou onde estava indo? Pois é, meu amigo, isso é fruto da automatização em que vivemos.
Você pode categoricamente dizer que é o autor de tudo aquilo que pensa? Somos constantemente bombardeados por outros pensamentos que muitas vezes não nos pertence ou foram inculcados em nossas mentes. Assim como uma criança é facilmente influenciada por uma propaganda de brinquedos, nossa mente está cada vez mais disposta a aceitar que os outros pensem por nós.
Em época de smartphones, pensar tornou-se algo muito penoso para a maioria dos mortais. Nossas atitudes e decisões têm tanta direção quanto à bolinha do jogo de pinball.  
Seríamos menos vítimas de nós mesmo se tomássemos as rédeas de nossos pensamentos e não fôssemos guiados pelo acaso.
Já se pegou dizendo aquela frase: “Nossa, como não pensei nisso antes?”. Pois é, estamos virando marionetes deste mundo abstrato onde circulam os pensamentos que mais parecem um bando de Pitt Bulls sem donos pronto para te atacar. 
O que nos falta então?
Pensar, meu caro. Pensar usando a inteligência e observação.
Nem tudo o que se ouve por aí é verdade. Assim, da próxima vez que for tomar alguma decisão ou se pegar fazendo algo que nem você entende o motivo, pergunte-se: “Por quê?”
René Descartes já dizia: "Penso, logo existo". 
Parece meio óbvio, mas para achar as respostas é necessário primeiro fazer as perguntas.

Cordial abraço
Edu Montoya

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Quem tem CHEFE é índio.

“Quem tem CHEFE é índio”, foi a frase que ouvi de um ex-patrão. O que ele não sabia é que eu realmente o via como chefe, ou melhor, quase um índio.
CHEFE é aquele cara que ocupa tal posição por diversos fatores. Ou ele foi “obrigado” a ser promovido a tal cargo, por motivos diversos, ou concedeu-se tal posição. A maioria dos chefes que eu conheci ocupavam essa posição, se é que podemos chamar assim, pelo fato de serem os donos do próprio negócio. Sendo assim, estamos diante da mais clássica ordem de chefes que existe; aquele que se auto-empossou.
Esse “profissional” é, geralmente, aquele cara que acaba contratando você, pois ele tem a esperança que você seja o que ele não consegue ser. Desta maneira, quando você acaba por não fazer algo como ele desejou, o mesmo sofre uma mutação quase que genética e libera então o incrível monstro engravatado que existe dentro dele.
O que ele mesmo não se dá conta é que o funcionário em questão foi contratado por ele, sendo assim, de quem é a culpa?
CHEFE é aquele cara que manda você fazer qualquer coisa, para nenhuma finalidade, de qualquer jeito, no prazo de 5 minutos. Ele também é conhecido pela famosa frase: “Veja bem, você tem que ver o meu lado”. Lógico que o lado dele nunca será o seu lado.
O CHEFE, quando está na empresa, faz a gente se sentir como se estivesse num baile e nesse baile também estivesse algum ex-namorado ou ex-namorada sua.  Pois é, o ambiente fica pesado, você se sente observado e faz de tudo pra não trombar com ele. O mais curioso é que é muito comum a gente ouvir os colegas de trabalho dizer que “quando o chefe não está, o serviço parece fluir”.
Na visão do CHEFE, quando esse se ausenta da empresa, os funcionários aproveitam para fazer atividades dignas de dar inveja a Calígula. A frase favorita do chefe é “É o olho do dono que engorda a boiada”. Então, só esqueceu-se de lembrar que só olhar não basta.
CHEFE é aquele cara que gosta da burocracia do papel, sente-se muito bem em meio à papelada, adora fazer um tour na empresa para mostrar o patrimônio, lisonjeia-se com a visita de um representante que escolheu sua empresa para a visita e quase tem espasmos de prazer ao dizer à secretaria que mande o ilustre visitante retornar em outro dia, pois não marcou horário.
O dedo mais usado por ele é o indicador, pois é através dele que o mesmo dá suas ordens e exerce seu pseudo-poder. Diferentemente do LÍDER, que prefere usar seu polegar, ao sinalizar um positivo como ferramenta de motivação a seu funcionário.
Um CHEFE raramente se tornará um LÍDER, tendo em vista que a autoridade do CHEFE está fundamentada na hierarquia, enquanto que a autoridade do LÍDER está baseada no exemplo.
Chega um dia que o funcionário cansa de ser “índio” e sai da tribo.

Cordial abraço
Edu Montoya

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Ser ou não ser?

"Quem quiser chegar a ser o que não é, deverá principiar por não ser o que é."

Essa é a frase que mais me marcou enquanto estudante de Logosofia. Uma frase que, apesar de curta, pode ser a responsável por uma mudança consciente na vida de qualquer indivíduo.
Tarefa das mais difíceis é cumprir o que está escrito nesse pedaço de linha.  Antes de tudo, para dar execução ao que está escrito, faz-se mister entender nossa essência, buscar o autoconhecimento e então, fazer uso da VONTADE.

Como o próprio Pecotche diz no trecho em análise; “Muitos continuam sendo o que são até o final de seus dias, ignorando a existência em si mesmos de tão extraordinária potência transformadora e assimiladora.”. Acredito que, pior que aquele que não muda, é aquele que muda somente a sua personalidade, sua “persona”, seu “personagem”. Muda somente por prestígio social ou para inflar o ego.

A mudança verdadeira deve ser lícita. Tal licitude deve ser validada por ninguém mais, a não ser a sua própria essência e consciência.
As palavras ordenam, os exemplos conduzem.
A frase que ouvi neste último final de semana é mais ou menos assim: "Quem vence o outro é forte. Quem vence a si mesmo é valente".

Cordial abraço,

Prof. Edu Montoya

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Para pensar


 Você já extraiu o máximo de seu produto ou serviço?  Há algo que sua criatividade ainda não pensou?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Nomofobia

Você trabalha, viaja, chega em casa louco para conversar e quando chega dá de cara com seu cônjuge prostrado em frente a um Smartphone ou laptop fazendo algo que certamente não contribuirá em nada para agregar algum conhecimento em sua vida; algo do tipo – jogar Candy Crush, Farmville ou qualquer outra coisa do gênero. Pois é, o mundo em que a pessoa se encontra é virtual, mas o problema é bem real.
 Smartphones, netbooks, Tablets e mais um batalhão de novos gadgets estão tomando o lugar de algo que diferenciam o ser humano dos outros animais; o diálogo. Existe uma nova citação que diz o seguinte: “A internet aproxima quem está longe e afasta quem está perto”.
O termo Nomofobia vem do inglês Nomophobia, que é uma forma abreviada de “No Mobile Phone Phobia” - algo como “Fobia de ficar sem celular”. Chegamos ao ponto de voltarmos para a casa buscar um telefone que esquecemos sobre a mesa, mas não nos damos o mesmo trabalho quando esquecemos algum documento ou coisa parecida. 
Os Smartphones tornaram-se prolongamentos de nossas mãos. A única diferença é que esse novo “órgão” é um inibidor de outro; a língua.
Lembro-me de minha adolescência onde ficávamos em grupos enormes de pessoas, sentados na calçada da casa de algum amigo, trocando idéias até de madrugada. Combinávamos encontros nas avenidas principais para terminar os assuntos que ficaram pendentes na escola. Onde foi parar tudo isso?
 A única coisa que a gente olhava, e de vez em quando, era para o relógio para não perder o horário que nossa mãe estipulava para chegar em casa. O resto do tempo era preenchido por muita conversa, piadas, causos, músicas e outras coisas mais.
 Ok, você pode me chamar de retrógrado, conservador, quadrado e do que mais quiser. Porém, serei obrigado a discordar de você.
Não me interpretem mal, mas criarei um neologismo para definir essas pessoas; “autistas virtuais”
 O Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:
 * Inabilidade para interagir socialmente;
 * Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se;
 * Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

As pessoas já não mais possuem poder de argumentação. A oratória é algo de luxo, que pertence àqueles que ainda não se contaminaram pela onda tecnológica. Interagir socialmente resume-se a jogar online com pessoas que você nunca viu. Caligrafia bem definida é coisa de quem faz convite para casamento. Relacionamentos resumem-se a dar um “like” no post feito no facebook e atualizar o status de relacionamento.

O “autista virtual” é o tipo de pessoa que não está em lugar algum. O portador desta “patologia” tranca-se em seu mundo mental, existente em outro nível que geralmente não é o mesmo onde estão as outras pessoas em sua forma física. É capaz de dizer o que acontece em todo o mundo, bater o recorde em todos os joguinhos, mandar uma mensagem para todos os seus 467 amigos virtuais, responder prontamente ao primeiro beep de uma mensagem inbox, mas é incapaz de perguntar a seu colega de trabalho como foi o fim de semana.


Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade.”
 Albert Einstein


Cordial abraço
 Prof. Edu Montoya


O tempo


Proatividade


-”Eita funcionário bom! Esse é do tipo que a gente manda fazer e ele executa”.
Em épocas passadas, o estereótipo de bom funcionário era exatamente esse; o típico “mão na roda”, “pau pra toda obra”, “Severino” e etc. O tipo que fazia aquilo que o patrão mandava, e nada mais.
Os tempos mudaram e, atualmente, o funcionário tem que ser o chamado team player, ou seja, vestir a camisa do time e jogar como se fosse o capitão.
Para isso é necessário, conhecimento, capacitação, treinamento, estudo, mas acima de tudo, proatividade.
Proatividade  é melhor definido como um conjunto de comportamentos extra-papel, ou seja, comportamentos que visem buscar uma mudança no ambiente de trabalho, solucionar problemas e, principalmente, antever as soluções antecipando-se ao problema. Seu significado, em bom português, descreve a habilidade de partir para a ação sem esperar o chefe mandar.
MBAs, Especializações, Treinamentos e qualquer outro tipo de título tornam-se quase invisíveis diante de um funcionário que não tem a proatividade em seu currículo pessoal.
O proativo não se contenta com a inércia, gosta de traçar os planos e sente-se plenamente capaz quando é obrigado a enfrentar algum obstáculo.
Imagine uma situação onde todos os responsáveis pela empresa encontram-se ausentes no momento e surge então a necessidade de uma atitude positiva e consciente frente a um problema iminente.  Esta é a situação perfeita para observar o proativo em sua melhor atuação.
Ele saberá usar toda a expertise unida a sua proatividade para solucionar o problema.
Um proativo que não tem conhecimento, treinamento ou noção de hierarquia colocaria tudo a perder frente a uma situação como essa. Porém, o proativo verdadeiro, que é um funcionário que estuda, se atualiza e está sempre antenado com o mercado é capaz de encontrar a melhor solução para o problema. Caso o seu nível hierárquico não permita tomar decisões, saberá conduzir a situação para uma solução temporária até entregá-la nas mãos de seu superior e este sim dar o devido fechamento.
Lembre-se que profissional proativo se antecipa às situações. Ele sempre busca sua atualização e sabe como seus colegas trabalham e aproveita para adquirir experiências com eles. Ou seja, o proativo tenta adquirir o máximo de conhecimento.
Assim como a namorada, que espera algo mais do que um cartão no dia dos namorados, o patrão espera que seu funcionário também entregue algo a mais. Qual a semelhança entre a namorada e o patrão?

Ambos adoram ser surpreendidos.

Cordial abraço,

Prof. Edu Montoya.